Para pacientes saudáveis, recomendamos uma consulta anual. No entanto, esse intervalo pode ser ajustado caso haja necessidade de um acompanhamento mais frequente, dependendo das condições encontradas.

Sim, muitas doenças oftalmológicas são assintomáticas nas fases iniciais. Esperar até que surjam sintomas como a baixa da visão para procurar um oftalmologista pode atrasar o diagnóstico e tratamento. O exame de rotina é essencial para a promoção da saúde ocular, permitindo a detecção precoce de alterações e garantindo um melhor prognóstico visual.

Uma consulta oftalmológica completa começa com a anamnese, durante a qual o oftalmologista compreende as queixas do paciente e avalia suas demandas visuais no dia a dia. Após a anamnese, os exames realizados podem incluir: teste de acuidade visual, exame da motilidade ocular e das pupilas, refração, aferição da pressão intraocular (tonometria), avaliação do ângulo (gonioscopia), biomicroscopia (avaliação detalhada do nervo óptico e polo posterior da retina) e mapeamento de retina (avaliação completa da retina). A ordem de execução dos exames pode variar conforme cada caso.

A consulta oftalmológica completa envolve várias etapas, como descrito na pergunta anterior. Para a avaliação dos óculos, é importante que o paciente não tenha utilizado lentes de contato nas últimas 48 horas. Além disso, recomenda-se a dilatação das pupilas para o exame de refração em pacientes com menos de 40 anos de idade. Para um exame completo do fundo de olho, incluindo o mapeamento de retina, também é necessário dilatar as pupilas.

O exame oftalmológico completo pode e deve ser iniciado nos primeiros anos de vida. Em bebês saudáveis, sem complicações no parto, a primeira consulta é recomendada aos 6 meses de idade. Após essa avaliação inicial, são recomendadas consultas anuais, podendo o intervalo ser reduzido conforme fatores de risco identificados em consultas anteriores.

Astenopia é o termo médico utilizado para descrever o cansaço visual. Após horas de exposição a telas ou atividades que exigem concentração visual de perto, é comum experimentar sintomas como dor de cabeça, olho seco e visão embaçada. Isso ocorre porque, para focar uma imagem, utilizamos a acomodação, que depende do músculo ciliar. Quando exigido por longos períodos, esse músculo pode apresentar sinais de fadiga.

A dificuldade para enxergar de perto, conhecida como presbiopia, é uma condição comum que surge com o envelhecimento, geralmente a partir dos 40 anos. Ela ocorre devido à perda gradual na nossa capacidade de acomodação, que torna mais difícil focar em objetos próximos. O tratamento pode envolver o uso de óculos, lentes de contato multifocais ou, em alguns casos, cirurgia refrativa, dependendo das necessidades e preferências do paciente.

Não. A consulta oftalmológica pode ser conduzida de maneiras diferentes por cada profissional. No meu caso, sempre opto por um atendimento completo, seguindo todas as etapas do exame oftalmológico. Além disso, a oftalmologia possui várias subespecialidades, como catarata, glaucoma, retina, córnea, oculoplástica, estrabismo, oftalmopediatria, uveíte, entre outras.