O diagnóstico de glaucoma é realizado por meio de uma avaliação oftalmológica completa no consultório, com o auxílio de exames complementares, como campimetria computadorizada, tomografia de coerência óptica (OCT), retinografia e paquimetria. Esses exames são indicados quando a avaliação clínica revela sinais suspeitos de glaucoma, como aumento ou assimetria da escavação do nervo óptico e elevação da pressão intraocular (PIO).
Nas fases iniciais, o glaucoma é uma doença silenciosa e não apresenta sintomas, o que torna as consultas oftalmológicas de rotina fundamentais para a detecção precoce. Quando um paciente apresenta queixa de perda de visão devido ao glaucoma, geralmente o caso já se encontra em estágio avançado. O diagnóstico precoce é crucial para garantir um melhor prognóstico, pois o tratamento visa estabilizar a progressão da doença, mas não é capaz de recuperar a visão perdida.
A pressão intraocular é o principal fator de risco para o glaucoma e o único fator modificável no tratamento da doença. O aumento da pressão ocorre quando há um desequilíbrio entre a produção e o escoamento do humor aquoso, o líquido que preenche a parte anterior dos olhos. Se a drenagem não funciona corretamente, a pressão aumenta.
A espessura da córnea pode influenciar a medição da pressão intraocular. Essa característica deve ser considerada durante os exames oftalmológicos para garantir um diagnóstico preciso e um acompanhamento adequado.
Alguns pacientes desenvolvem glaucoma mesmo com a pressão intraocular normal, o chamado glaucoma de pressão normal. Por outro lado, há pacientes com hipertensão ocular, que possuem pressão elevada, mas não apresentam sinais de glaucoma.
O comparecimento às consultas programadas é parte fundamental do tratamento. Pacientes com suspeita de glaucoma devem ser acompanhados de perto, devido ao maior risco de desenvolverem a doença.
Os colírios são amplamente utilizados no tratamento de pacientes com glaucoma. No Brasil, contamos atualmente com quatro classes de colírios, todos com o objetivo de reduzir a pressão intraocular.
A suspeita de glaucoma é levantada durante o exame oftalmológico quando são detectadas alterações oculares sugestivas da doença, como o aumento da escavação do disco óptico, assimetria de escavação entre os olhos ou elevação da pressão intraocular. Pacientes com esses sinais devem ser acompanhados regularmente por um especialista em glaucoma e realizar exames complementares que avaliam a estrutura e função ocular, devido ao risco aumentado de desenvolver a doença.
Os principais fatores de risco para o glaucoma incluem pressão intraocular elevada, histórico familiar da doença, idade avançada, diabetes, hipertensão, além de estar associado a outras condições, como traumas oculares e uso prolongado de corticosteroides.
Não. A perda de visão causada pelo glaucoma é irreversível, pois o dano ao nervo óptico não pode ser restaurado. Por isso, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado são fundamentais para preservar a visão.
O principal objetivo do tratamento do glaucoma é evitar sua progressão, uma vez que a perda de visão causada pela doença é irreversível. O controle da pressão intraocular é fundamental para retardar o avanço do glaucoma. Consultas regulares com um especialista em glaucoma, juntamente com a avaliação clínica e exames complementares, são essenciais para garantir o sucesso do tratamento e o controle da progressão da doença.
O glaucoma pode se desenvolver em qualquer idade, mas é mais prevalente em adultos acima dos 40 anos, com risco crescente após os 60 anos. Também existem formas menos comuns da doença que podem afetar crianças e jovens adultos.
A pressão intraocular alvo varia de paciente para paciente e é definida como a pressão na qual não ocorre progressão da doença. Fatores como idade, estágio do glaucoma, pressão intraocular inicial e espessura da córnea (paquimetria) são considerados para determinar esse valor.
A visão de uma pessoa com glaucoma é afetada de acordo com o estágio da doença. Nas fases iniciais, ocorre perda da visão periférica, resultando em um campo visual mais estreito. Em estágios avançados, a perda pode se tornar central, comprometendo a visão de detalhes e dificultando atividades diárias.
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